sábado, 2 de agosto de 2008

VIDA DE ROQUEIRO, VIDA DE SANTIDADE.


Juninho Afram, da banda Oficina G3, fala sobre a vida de roqueiro em sintonia com o evangelho. O Rock n’ Roll é um estilo de música que sempre gera polêmica dentro das igrejas. Por ser um ritmo marcante e carregado de valores no mundo secular, como liberdade sexual, uso de drogas, tatuagens e piercings, muitas igrejas, tanto tradicionais como renovadas, ainda apresentam certa resistência a este gênero musical.

Apesar do preconceito, os jovens cristãos que escolheram o Rock como um estilo de vida, procuram usá-lo como ferramenta para a propagação do evangelho e, com isso, muitas vidas estão sendo alcançadas. Hoje, já não é nenhuma novidade que, no meio evangélico, muitas bandas e cantores se consolidaram com este ritmo e defendem o estilo como uma maneira eficaz de ganhar almas para o Reino de Deus.

O cantor Juninho Afram (foto), guitarrista e vocalista de umas das maiores bandas de Rock do país, o Oficina G3, é um dos que vivem essa prática de evangelização através desse rítmo tão polêmico. Ele afirma que o estilo musical não está ligado ao grau de santidade ou intimidade do cristão com Deus. “Vida com Deus não está relacionada a usos e costumes, com a cor da roupa e com a posição diante Dele. Nós gostamos de rock n` roll, assim como tem gente que curte outros estilos de música”, declarou o cantor.

Embora já exista nas igrejas uma enorme diversidade de ritmos, grande parte dos jovens que optaram pelo Rock, como um estilo de vida, ainda sofrem com a resistência dos pais e dos familiares, devido a imagem negativa que Rock n` Roll transmite no mundo secular. “Obedecer as regras é bíblico. Acho que o grande ponto de tudo está aí. Quando o jovem respeita as regras, ele dá um testemunho à essas pessoas. E esse testemunho é o que vai fazer a diferença”, aconselhou Juninho, que disse já ter sofrido discriminação por causa do seu estilo.

Segundo o cantor, o jovem roqueiro pode mostrar aos pais e à igreja que ele tem uma vida com Deus e é um servo valoroso, independente da sua opção musical. Para Juninho, esta atitude fará com que os pais confiem nos filhos e permitam que eles ouçam o Rock. Através do testemunho, os pais irão dar mais atenção ao estilo e poderão perceber que as músicas também louvam a Deus.

Ao ser questionado sobre o uso de tatuagens e piercings, o cantor afirmou que apesar de alguns integrantes do Oficina G3 usarem estes adereços, o objetivo da banda não é o de fazer apologia a isso. “A gente quer mostrar Jesus, e não usos e costumes. Nem mesmo promover estilos de roupas, cabelos, essas coisas... Nossa razão é Jesus, e queremos que as pessoas se aproximem de Deus e sejam íntimos de Dele”, afirmou.

Juninho Afram disse ainda que é necessário sempre respeitar a opinião dos pais. “Se os pais permitem, tudo bem, mas se não, devemos respeitá-los, assim como a igreja a que pertencemos. Precisamos respeitar as autoridades e honrar essas autoridades, sejam nossos pais ou pastores. Isso é bíblico. Como diz a Bíblia, rebeldia diante de Deus, é como pecado de feitiçaria”, concluiu.


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