sábado, 31 de maio de 2008

MORTIFICATION NO BRASIL EM 2010


A equipe da Metal Land esteve entrando em contato com Steve Rowe, e o mesmo anunciou que a banda estará no Brasil em 2010! A banda pretende gravar um show comemorativo de 20 anos de carreira. A espectativa é passar por 7 cidades brasileiras.


hehehehe!!!!

MAD DRAGZTER, AGORA UMA BANDA CRISTÃ


Para os que não sabem, o Mad Dragzter tem sido uma das grandes bandas de thrash metal atualmente no Brasil, junto com Claustrofobia, Violator, Torture Squad, Bywar, entre outras.Contudo, para benção de Deus, Tiago(guitarra/vocalista) do Mad Dragzter, disse que sempre foi cristão e que agora ele recebeu um chamado de Deus.Logo, o Mad Dragzter será uma banda para louvar o nome de Jesus!


Portanto queridos amigos, os que já curtiam a banda, podem ficar ainda mais felizes com essa notícia.Para completar, o Tiago(guitarra/vocal) me confirmou que o 3ºCD do Mad Dragzter, com o nome de 'Master of Space and time, sendo com letras absolutamente cristãs.Então, que Deus abençõe essa nova fase do Mad Dragzter, e que eles possam ser mais um exemplo para outras bandas, verem o caminho da verdade!


Links:



STEVIE ROWE CORRE RISCO DE PERDER A VISÃO


O myspace oficial da banda MORTIFICATION, que é dirijido por um fã e amigo pessoal de Steve Rowe, faz um pedido aos fãs da banda e todos envolvidos com o Metal Cristão: que orem pela saúde de Steve, ao que parece o problema novamente é em sua visão. 'Steve parece estar com problemas no olho. Eu não estou completamente certo, mas acho que ele pode perder sua visão. Por favor, lembrem de orar por sua visão, que Deus a cure e que Ele permita a Steve continuar seu ministério para o propósito de Deus'.Steve Rowe é sobrevivente de Leucemia, porém muitas sequelas sobrevieram sobre ele. Steve já é cego de um dos olhos. Outra novidade é que vários ministérios e banda de várias partes do mundo estão realizando eventos, lançamentos e ofertas para ajudar Steve na sua dificuldade, já que o download de mp3 não autorizado pela banda tem prejudicado muito os trabalhos da ROWE PRODUCTIONS e SOUNDMASS.COM. Segue mais uma vez o nosso apelo de concientização.

Fonte: Extreme Brutal Death - Edição #17

COLETÂNEA DE DEATH METAL PARA DOWNLOAD

comunidade White Metal no orkut fez uma coletânea de death metal. As músicas foram escolhidas de forma democrática pelos membros da comunidade.


Abaixo o track list da coletânea:
01. Terminate Damnation - Mortification
02. Burial - Extol
03. Truth - True
04. Cold Black Piece Of Flesh - Sacrificium
05. Accute Obliteration - Metanoia
06. Color Of My Sky - Immortal Souls
07. 777 - Krig
08. Black Winds Of Death - Clemency
09. In The Shadow - Living Sacrifice
10. Punish the Evil - Pantokrator
11. Sepultura - Skymetal
12. Death List - Time of Death
13. Insipid - Sympath
14. Loud ´n´ Clear - Crimson Thorn
15. Silence The Oppressors - Impending Doom

A capa do cd:

MENSAGEM ENVIADA POR DALE THOMPSON DO BRIDE


Sharon e eu gostariamos de agradecer a todos que tem orado por minha esposa ao longo das últimas semanas. Hoje, tivemos um bom relatório patológico. SEM CANCER!


Isso está correto.


Todos os louvores À Deus, o Pai de todos nós.

É ele que perdoa todas as tuas iniquinades, e sara todas as tuas enfermidades. Salmos 103:3


Dale.

Clique aqui e leia a reportagem completa sobre o cancer de Sharon.
Fonte: http://www.dotgospel.com/

terça-feira, 27 de maio de 2008

Biografia da banda P.O.D.


P.O.D. é uma banda de metal cristão dos Estados Unidos formada em San Diego, Califórnia, em 1992. A sigla P.O.D. significa Payable On Death (literalmente, em Português, Pagável na Morte). É um termo técnico muito usado em bancos nos EUA quando uma pessoa morre alguém herda seus bens. É necessário que uma pessoa morra para alguém herdar. Isso é uma referência da banda a Jesus Cristo, que segundo o Cristianismo morreu por nós, pagando e perdoando nossos pecados, dando-nos a chance de sermos salvos.



Historia


O P.O.D., banda de San Diego, foi formada em 1992. A principal característica é serem cristãos, logo abordam muito o tema do Evangelho, principalmente nos primeiros CDs.


A banda mistura muitos elementos em sua música tal como hardcore, hard rock, hip-hop, reggae e batidas de new-metal. Seu primeiro disco, Snuff The Punk, era basicamente hardcore. Mas quanto ao estilo a banda é um pouco difícil de se rotular, sendo chamado por alguns new metal, muito variante, que tem como características o peso do som hardcore aliado aos toques alternativos que são facultativos em muitas bandas, como o rapcore, certas bandas que possuem DJs, como é o caso do industrial, uma tendência que alia a música eletrônica ao rock. Apesar de suas peculiares influências musicais latinas, pode se afirmar que o som da banda tem a mesma linearidade em relação a bandas de hard rock, pós-grunge e alternative metal.


Desde sua fundação, a banda foi conquistando espaço no cenário das bandas norte-americanas e hoje já é conhecida internacionalmente. Já tocaram em festivais grandes com bandas como Slipknot, Korn, Papa Roach e Linkin Park. Participaram do famoso Ozzfest em 2002, grande festival de rock "promovido" por Ozzy Osbourne, que na época contou com também com o próprio Ozzy, Rob Zombie e System of a Down, entre outros. Participaram de trilhas sonoras de filmes como "Little Nicky, Um Diabo Diferente", de Adam Sandler, com a composição "School Of Hard Knocks", "Um Domingo Qualquer" com "Whatever It Takes", "The Scorpion King" com "Set It Off" e "The Matrix Reloaded", com "Sleeping Awake", mas agora recentemente participaram da trilha sonora do filme "D.O.P.E." com a banda Switchfoot em "Arrested Development.


Na trilha de The Matrix Reloaded a banda foi convidada a realizá-lo no início de 2003, e foi nesse momento que houve uma mudança em sua formação: o guitarrista Marcos Curiel iniciou um projeto paralelo, Accident Experiment, banda composta pelo ex-vocalista da extinta e também protestante, Grammatrain que fazia um som grunge. Marcos afirmou que estava cansado de tocar com um compromisso nas letras, no caso a ideologia do evangelho cristão, algo que vem soando como "rebeldia" em sua nova banda, e ele havia proposto à banda modificar suas letras dali em diante, deixar de lado nas canções as suas idéias e conceitos e partir pra "um outro segmento de mercado". Apesar disso os demais integrantes da banda não acataram a idéia[carece de fontes?]. Marcos decidiu abandonar a banda alegando que sua crença em Deus era diferente dos outros integrantes da banda, mas não deu detalhes desta "diferença" de doutrina.






Cerca de uma semana depois, foi anunciado o substituto: Sonny, Wuv e Traa não hesitaram em chamar Jason Truby, ex-guitarrista e fundador da também protestante, Living Sacrifice, banda thrash/metalcore; Jason era muito amigo dos integrantes. Certa vez realizaram uma turnê com o Living Sacrifice e o carro quebrou em Little Rock, Jason e sua esposa os acolheram em casa por uma semana. Nessa situação que tiveram oportunidade de conhecerem melhor o Jason, ele e Marcos ficaram tocando guitarra de


brincadeira. Naquela época Truby estava firme com o Living Sacrifice, mas confessava que tinha vontade de tocar outro estilo metal em relação ao que o Living Sacrifice era. Após a entrada do novo membro a banda gravou Payable On Death em 2003, e Testify em 2006.


No fim de 2006, após a banda ter deixado o selo Atlantic que acompanhou o grupo por anos, Jason Truby deixou o P.O.D. Suponha-se que tenha sido para que pudesse se dedicar mais a sua família. No mesmo dia da saída de Jason, Marcos Curiel pediu para voltar a tocar com a banda e foi aceito por todos.


O retorno de Marcos Curiel ao P.O.D. veio acompanhado do anúncio de contrato da banda com uma nova gravadora e distribuidora, INO e Columbia Records.

Membros


Membros atuais




Ex-membros


Discografia


Demos e EPs


P.O.D. (1992)
The Warriors EP (1998)
Limited Edition Bonus EP (1999
The Warriors EP Vol. 2 (2005)


Álbuns de estúdio

Snuff The Punk (1994)
Brown (1996)
The Fundamental Elements Of Southtown (1999)
Satellite (2001)
Payable On Death (2003)
Testify (2006)
When Angels & Serpents Dance (2008)


Álbuns ao vivo


LIVE at Tomfest (1997)

Biografia da banda Oficina G3


A biografia de uma das melhores bandas de Rock Gospel do Brasil!


O Começo

A banda teve seus primeiros respiros em meados de 1988 onde começou a tocar como um ministério de louvor na Igreja Cristo Salva em São Paulo, mais conhecida como Igreja do Tio Cássio para suprir a necessidade da Igreja de mais músicos e aproveitar os talentos musicais da mesma.


Formação Original

A banda Oficina G3 (incialmente chamada apenas de Grupo #3) tinha, inicialmente, três integrantes: Juninho Afram na guitarra, Wagner García (Maradona) no baixo e Walter Lopes na bateria. Mas eles não se conformaram com pouco, todos tinham gostos musicais parecidos e o mesmo sentir por parte de Deus: evangelizar com o rock. Logo, logo integraram-se a banda Luciano Manga e Túlio Régis, ambos nos vocais. Hoje, da formação original, só resta o guitarrista Juninho Afram.


Primeira Gravação

Em 1990 a banda já lançava sua primeira gravação: um LP "ao vivo" surgindo, oficialmente a banda Oficina G3.


Oficina G3 - O porquê do nome

A sigla G3, causa de grande polêmica, é a abreviatura de Grupo 3 pois na igreja onde eles tocavam havia várias bandas de louvor que se revezavam e eles eram o Grupo 3. Em São Paulo o grupo resolveu entrar em um concurso de música gospel, não possuindo um nome resolveram utilizar a sigla G3. Mais tarde, resolveram mudar de nome e escolheram "Oficina": "Oficina vem da idéia de conserto, porque nós tocamos e cantamos as nossas experiências com um Deus, que pode consertar e restaurar o que está quebrado. E G3 é uma abreviação de Grupo 3, onde tudo começou", explica Juninho Afram.O nome facilita muito a aceitação por parte dos não-evangélicos, como explica Duca Tambasco: "Tem muita gente que vai aos shows sem saber que a banda é gospel. Chegando lá, curte o som, e quando percebe, já está cantando, aceitando Jesus e indo embora salvos. É uma forma de chegar a locais onde o evangelho não chega, afinal um dos nossos objetivos é saquear o inferno".


Saem uns, entram outros

Após algum tempo alguns integrantes da banda tiveram de deixá-la, mesmo já tendo uma segunda gravação, desta vez um CD entitulado Nada é tão novo, Nada é tão velho, como foi o caso do baixista Wagner García entrando dois novos integrantes: Jean Carllos no teclado e Duca Tambasco no baixo, este último já tivera uma participação especial no CD Nada é tão novo, Nada é tão velho.Com os novos integrantes a banda gravou seu segundo CD e, portanto, sua terceira gravação sendo entitulado Indiferença. Em 1998 porém o vocalista Luciano Manga saí do grupo deixando-os sem vocalista. É então que entra o vocalista Pedro Geraldo Mazza, popularmente conhecido como PG para gravar o CD Acústico.


Era PG

Com o vocalista PG veio uma época de muito crescimento e reconhecimento da banda tanto no meio evangélico como no secular até o estouro de seu CD de maior sucesso, entitulado: O Tempo no ano de 2000 seguido do DVD O Tempo (2002) e do segundo grande sucesso da banda, o CD Humanos.A banda parecia estabelecida, mas como os planos de Deus não são os planos dos homens o baterista Walter Lopes deixou a banda com planos de assumir um ministério pastoral aparecendo então o Lúis Fernando (conhecido como Lufe) para ser o novo baterista da banda, mas como um free-lancer e não oficialmente como integrante da banda.Em seguido foi a vez da saída do vocalista PG, cuja saída provocou muito abalo na banda, também dedicando-se a pastor e à carreira solo no mundo da música.


Juninho nos vocais

Saído o PG entra como vocal principal da banda o guitarrista Juninho Afram lançando a última e mais inovadora gravação dos "G3s": Além do que os olhos podem ver. Contrário ao esperado Juninho não deixou nada a desejar na sua voz e muito menos na guitarra arrebentando no solos extremamente rápidos e nos seus virtuosos licks.O último CD da banda também contou com uma participação do vocalista da banda Fruto Sagrado (Marcão).


Hoje em dia

Atualmente estão gravando o seu novo CD, que está só na "surpresa" . Ataulmente a banda é formada por Juninho Afram (Guitarra e vocal), Duca Tambasco (Contra-Baixo) e Jean Carlos (Teclado). A banda conta com a participação também do Lufe(bateria) e do Déio Tambasco(guitarra).


Som pesado e inovação

O Oficina G3 não ficou extremamente conhecido à toa não. A banda não fez por menos e mandou a ver na inovação e no som pesado quebrando o velho tabú de que banda evangélica é aquela que só toca baladas e impulsados pelo lema: "Quem foi que disse que o diabo é o pai do rock? A única coisa de que ele é pai, é da mentira".Eles provaram isso sem dúvida alguma sempre inovando e colocando guitarras distorcidas e ritmos pulsantes em suas músicas.


Reconhecimentos

O grupo já foi reconhecido em várias ocasiões por seu trabalho no meio gospel chegando a ser nominado para o Grammy Latino 2005 na categoria de Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa, mesmo não havendo obtido o mesmo.


Discografia:

2007 - Elektracustica

2006 - Coletânea "As 10 Mais"

2005 - CD "Além do que os Olhos Podem Ver"

2003 - CD "Humanos"

2002 - Coletânea "Platinum"

2002 - Coletânea "The Best of"

2002 - DVD "O tempo"

2000 - CD "O tempo"

1999 - "Acústico Ao Vivo"

1998 - "Acústico" 1996 - "Indiferença"

1993 - "Nada é tão novo, nada é tão velho"

1990 - "Oficina G3 Ao vivo"

segunda-feira, 26 de maio de 2008

TESTEMUNHO DE RECUPERAÇÃO DE FLÁVIO DE SOUZA

Após momentos de tensão em relação as notícias sobre Flávio de Souza, agora podemos ficar felizes com a recuperação 100% de nosso grande amigo e também colaborador da Metal Land, abaixo o testemunho maravilhoso de Flávio de Souza postado no site Metal Mission http://www.metalmission.com/, que Deus continue abençoando a vida deste grande irmão.


"Como é sabido de muitos, eu sofri um acidente de queimadura causada por explosivo no no dia 31 de dezembro de 2007. Eu estava em um estabelecimento comercial e na entrada algumas pessoas soltavam fogos para festejar a chegada do ano novo. Infelizmente um explosivo (busca-pé) me atingiu, entrando por baixo de minha bermuda explodindo nas minhas pernas e órgãos genitais.


Fui levado rapidamente ao hospital e lá constataram que era queimadura de terceiro grau, afetando principalmente a coxa direita e lacerando a bolsa escrotal. Os ferimentos eram realmente graves, eu me sentia como uma exposta capa de disco Splater, vendo meus nervos e carne profundos sem contar a dor da região genital que é realmente forte. Então sofri duas cirurgias e muita medicação. Os médicos me disseram que eu não morri por um milagre pois faltou um fio para que fosse atingida a artéria femoral, e se isso tivesse acontecido eu nem estaria mais aqui contando isso. .


Depois de 16 dias internado, voltei pra casa e por algumas semanas permaneci com a perna direita levantada, sem poder andar direito e fazendo os curativos necessários. Voltava ao hospital a cada semana ou a cada dez dias para a avaliação médica e algum tratamento. .


Aos poucos voltei a andar e hoje o médico me liberou para retornar ao meu serviço e fazer alguma caminhada para que eu volte a andar como antes pois ainda manco por causa da cirurgia feita na perna direita. Então, graças a Deus, estou me sentindo motivado e contente! .


Quero agradecer a todas as pessoas que oraram, enviaram email, telefonaram ou me visitaram nesse período, me dando muito carinho e o verdadeiro amor cristão! Isso foi realmente uma força tremenda pois alegrou o meu coração e me deu motivação pra seguir em frente. Valeu mesmo! Eu não tenho palavras para expressar o quanto vocês foram e continuam sendo importantes para mim! .


Quero agradecer aos médicos que cuidaram de mim, minha família pelo apoio, meus filhos e esposa que estiveram e estão me dando suporte a todo momento e de todas as formas! .


E agradeço principalmente a Deus pela vida, pela Sua misericórdia, Graça e revelação que me deu nesse período e que me impulsiona para o verdadeiro sentido da vida, que é conhecer e ter um relacionamento de intimidade com Ele! Valeu Pai, meu amigo Jesus Cristo e o Consolador Espírito Santo! .


Pra encerrar quero dizer que não fiquei com seqüelas, apenas as marcas das cicatrizes que me farão lembrar daquele momento para toda minha vida. E dizer que tomem cuidado com fogos , rojões, pois eu que nunca gostei de mexer com eles acabei sentindo na pele (literalmente) o estrago que isso pode fazer. .


No amor de Jesus, .


"Flávio de Souza."
Flávio de Souza é um dos responsaveis pelo site Metal Mission.

PATERNIDADE DIVIDIDA: QUANDO O DIABO NÃO É O PAI DO ROCK


O rock, mesmo cinquentão – sua aparição data da década de 50 – ainda é vítima de preconceito no mundo inteiro. Os motivos para rejeição foram “evoluindo” com o tempo, mas famílias e segmentos da sociedade ainda não recomendam o estilo para quem descobre a música.


Quando Elvis, conhecido também como Mr. Pelvis utilizou o rock não só como manifestação artística, mas para alguns, como instrumento de sedução, o rock and roll ganhou seu primeiro algoz: a igreja. Afinal de contas, o rebolado chamativo do jovem rapaz do Tennessee, explicitamente ia contra os bons costumes e modos da época.


Em meados da década de 70, o grupo KISS, conhecido também sobre a alcunha de Knight´s In Satan Service – lenda que rondou os meios musicais durante vários anos – foi envolvido em várias polêmicas em cidades americanas. Lá, as igrejas protestantes faziam passeatas em protesto à apresentação da banda nos teatros e ginásios da cidade, alegando que além da banda possuir um suposto pacto com o diabo, fazia sacrifícios de animais no palco.


Estas e outras histórias envolveram personagens do mundo do rock como Jim Morrisson, Jimi Hendrix (tido por vários músicos, como o maior guitarrista de todos os tempos), Janis Joplin, Ozzy Osbourne e sua banda Black Sabbath, Iron Maiden e seu disco "The Number Of The Beast", AC/DC e tantos outros, todos eles acusados de satanistas, sexistas e usuários de drogas, ingredientes absolutamente negativos, sob a perspectiva cristã.


Quase 30 anos após seu surgimento, o rock deu uma pequena rasteira na sociedade eclesiástica: surgem os primeiros representantes de heavy metal cristão nos EUA. A pegada, o punch e a postura de palco são similares, o texto não. Com mensagens positivas, alguns testemunhos e histórias que dão conta de uma mudança de vida, as bandas de rock cristão, também conhecidas como bandas de White Metal (em contraste com o Black Metal, estilo de bandas que são assumidamente contra Deus ou mesmo contra qualquer religião), logo se integraram ao mercado e ganharam o respeito de outras bandas seculares, respeito este não compartilhado pelas igrejas americanas. Logo também surgiram igrejas de caráter protestante, quem também abrigava justamente aqueles que sofriam preconceito por gostarem de rock and roll.


Entre as bandas que se destacaram, podemos citar o Petra que iniciou seus trabalhos em 1972 e abriu portas importantes nos Estados Unidos para a recepção do “novo rock”. A banda durou até 2005, ou seja, 33 anos, numa história marcada por uma carreira com indicações ao Grammy – o prêmio máximo da música americana – e principalmente, regularidade na carreira, tendo lançado 23 discos, todos bem sucedidos em seus lançamentos.


Outra banda que até hoje reúne fãs fanáticos no mundo inteiro chama-se Stryper, em atividade nos dias de hoje e que surgiu em 1983, quase 10 anos após o Petra. O Stryper possuía uma postura mais estereotipada pelo mundo do rock, principalmente heavy metal. Grandes canhões no palco, seus integrantes usavam cabelos longos e esvoaçantes e a postura em shows era próxima a bandas como Twister Sister e Wasp. Mais uma vez o grande diferencial eram as letras, todas de bastante consciência espiritual e, em outras vezes, até social, tratando de assuntos como família, guerra e o governo americano. A banda ficou conhecida no Brasil quando inseriu na trilha sonora da novela "Salvador da Pátria" (1988), a canção “I Believe In You” do disco "In God We Trust", de bastante sucesso na América.


Esses são dois exemplos entre vários de bandas de rock que ganharam espaço no mercado secular. Whitecross, Bride, Mortification, P.O.D, Tourniquet, são alguns nomes de destaque no nicho.


Hoje, o rock cristão é dividido em várias categorias, tal qual acontece com o rock secular. Existem desde bandas com um rock mais pop como o Sixpence None The Richer (conhecida no Brasil pelo sucesso "Kiss Me") ou mesmo outras com uma estética mais agressiva (e o som também) como o Mortification, que lembra bastante a banda de rock brasileira Sepultura.


Aqui no Brasil o movimento já foi mais forte. A igreja evangélica brasileira, que passou a adotar a bateria nos púlpitos em meados da década de 80, ainda tem dificuldades de conciliar a sonzeira das guitarras com as letras de santidade e consagração, maior tema do cancioneiro cristão. Muita coisa já mudou, é verdade, mas o movimento ainda é renegado aos guetos evangélicos. Pipocam festivais por todos os cantos do país, disseminando o estilo, ignorado pelos campos midiáticos. Segundo eles, o objetivo vem sendo cumprindo: a pregação do evangelho.


Há um capítulo especial na história do rock cristão em terras brasileiras. A banda Catedral, sucesso no meio gospel desde o início dos anos 90, recebeu um convite de uma major (Warner) para integrar o seu cast, sendo assim, a primeira banda brasileira a participar de dois mercados, o secular e o cristão. Segundo a própria banda, a experiência foi bem sucedida, embora, não haja uma explicação explícita para o pouco tempo em que permaneceram na gravadora, num total de três anos. A banda passou a ter sua imagem exposta em jornais não só pelo ineditismo na carreira musical de uma banda, como pela polêmica na qual se envolveu após uma suposta e lendária entrevista concedida a um antigo site de música chamada Usina do Som, na qual o vocalista da banda, Kim, teria dito “poucas e boas” sobre o segmento do qual estava se desvinculando naquele momento, o mercado gospel.


Até a igreja católica possui representantes no rock cristão, caso do Eterna. A banda já possui carreira internacional e é conhecida por sua postura politicamente correta, trabalhando em várias campanhas de conscientização, como no caso do Rock no Sangue, que ocorreu em julho do ano passado. O concerto consistia numa parceria com o Instituto Pró Sangue, numa campanha de doação de sangue na qual os principais solidários seriam os metaleiros. Tais posturas ainda parecem ser ignoradas pela própria Igreja e pela maioria dos segmentos da sociedade.


Talvez ainda acreditem na frase de Raul Seixas de que "o Diabo é o pai do Rock".


OS 10 “PORQUES” QUE FAZEM A MUSICA CRISTÃ NÃO CRESCER NO BRASIL


1. Porque o sucesso sobe a cabeça;

2. Porque não há mobilização do povo pra conhecer coisa nova;

3. Porque o Brasil só se deixa ouvir um estilo de música Cristã o “Louvor e Adoração” sendo que há outros estilos que também tem louvor e adoração nas músicas;

4. Porque praticamente só existem duas gravadoras, o resto é tratado apenas como selo;

5. Porque não “da futuro” se você não fizer como as gravadora querem, e elas só querem o item anterior e o próximo;

6. Porque o dinheiro só vem com submissão;

7. Porque só ouve duas “modinhas” de verdade na música gospel, a do Rock nas décadas de 80 e 90 e a da Teologia da Prosperidade que rola agora;

8. Porque no Brasil a música Cristã não é divulgada;

9. Porque não há investimento nisso, você já viu os clipes da MK? Pelo Amor de Deus…;

10. Porque não é preciso crescer, as duas únicas gravadoras estão bem assim.


PALAVRAS DO VOCALISTA DO THIRD DAY


PALAVRAS DO VOCALISTA MAC POWELL DA BANDA THIRD DAY NO FINAL DE UM SHOW EM ATLANTA, GEORGIA


Nós ficamos aqui na frente de vocês, sei que muitas vezes muitas pessoas vêem o que fazemos e vêem que DEUS nos abençoou com o nosso trabalho, as pessoas nos vêem nos palcos em locais diferentes frente a multidões ou no radio. Vocês vêem e nos escutam cantando musicas cristãs, juntando versos e há quem pense que somos gigantes de espírito. Estamos aqui para esclarecer isto, não somos. Somos apenas mais cinco caras de Atlanta, Geórgia.


DEUS nos deu tanta graça e misericórdia para nós podermos fazer o trabalho que amamos servindo a ele...


Há muitas pessoas aqui nesta noite, uma grande multidão. Vemos pessoas levantando as mãos, clamando a DEUS. Alguns de joelhos, orando, alguns chorando... Estamos olhando em volta e vendo tudo isto. Sei que alguns estão assustados. Isto pode assustar alguns de vocês um pouco. Deixe-me explicar que fazemos isto porque levantar as mãos e clamar a DEUS, louvar a DEUS, isto é a realização de nossa alegria. Assim como no final de um jogo quando se ganha no ultimo minuto você fica sentado e fala: "Legal". Você não está muito entusiasmado se agir assim. Então eu falo a vocês irmãs e irmãos, quando sabemos que seguimos aquele que conseguiu a vitória e derrotou a morte, temos razão e motivo para gritar, de levantar as nossas mãos, de cantarmos e louvarmos para ele. Alem disto quero lembrar-lhes que DEUS nos ama tanto. Ele adora que cantemos p/ ele, ele quer que nos alegremos nele. Quer que encontremos a alegria nele, mas, mais que levantar as mãos e cantar ele adora que vivamos p/ ele. Paulo, aos Romanos capitulo 12 diz: "lembrem da misericórdia que nos é dada todos os dias, em vista dessa misericórdia ofereça seu corpo como sacrifício vivo para que agrade a DEUS", este é o ato de adorar a DEUS. Achamos que a musica e o levantar de nossas mãos é louvor a DEUS. Viva sua vida para ele, isso sim é louvar a DEUS. Do fundo do coração lembre-se de praticar o louvor nas suas vidas irmãos e irmãs, Deus esta vindo para a Terra para nos dar vida em abundancia, Viva sua vida para JESUS, e a vida mais emocionante que pode ter, após experimentar á felicidade, a alegria e a paz que só ele pode nos dar não haverá volta.


Assim como o apostolo Pedro quantas pessoas partiram depois de JESUS dizer certas coisas. Disseram que a lição era dura demais, JESUS olhou para os discípulos e disse: "Vocês também vão?", eles responderam:" Aonde mais iremos pois tu levas as palavras de verdade e de crescimento. "


Eu decidi seguir a Jesus, sem volta, sem volta


Apesar de ninguém me acompanhar ainda assim eu te seguirei


Sem volta, Sem volta.


Alice Cooper - O outro lado



Alice Cooper tem uma surpresa para quem o vê apenas como o homem de maquiagem preta assustadora, cujos shows incluem enforcamentos encenados, serpentes reais e muito sangue falso. O autoproclamado "Príncipe das Trevas" está se dedicando à criação de um centro cristão para jovens em situação de risco em Phoenix, previsto para ser inaugurado em novembro.


Alice Cooper quer fazer do centro, que custará US$ 7,3 milhões, situado na Universidade Grand Canyon, um lugar onde os adolescentes possam fugir das ruas e talvez se interessarem por uma carreira musical.


"Alguns desses garotos não têm uma chance", disse Cooper, 59 anos, à agência Reuters em entrevista. "O ambiente em que vivem só os ensina a se desviar de balas e virar bons criminosos."


"Se você levar um deles ao vício da guitarra, no lugar do crack, isso vai mudar a vida dele, ali mesmo."


Cooper virou cristão convicto há mais de 20 anos, depois de superar o alcoolismo.


Cooper ajudou a levantar US$ 2 milhões para tirar o projeto do chão, através da fundação sem fins lucrativos Solid Rock, que fundou em 1995 com o pastor Chuck Savale.


O centro vai incluir um estúdio de gravação, sala de concertos e café com palco para apresentações. As atividades terão uma mensagem cristã de base.


Cooper nasceu com o nome Vincent Damon Furnier, filho de um vendedor de carros que virou pastor, mas abandonou a religião quando virou roqueiro.


"A coisa chegou ao ponto em que eu estava bebendo tanto que acordava pela manhã vomitando sangue", contou. "Os caras de minha profissão - gente como Jimi Hendrix, Jim Morrison - geralmente viviam até os 27 anos. Eu os vi bebendo até morrer e estava seguindo o mesmo caminho."


Ele decidiu abandonar a bebida, e dez anos depois tornou-se cristão convicto e passou a jogar golfe.



Fonte - Rock Brigade

Steve Rowe posta comentário sobre matéria em jornal...


O vocalista/baixista Steve Rowe da banda de Metal cristã australiana MORTIFICATION emitiu a seguinte nota em seu site.
Traduzido por Carlos Almeida


"Um artigo sobre o MORTIFICATION estampou a primeira página de um dos maiores jornais da Noruega.


É espantoso que de 10 a 13 anos atrás, as notícias, tanto na Noruega quanto ao redor do mundo, relacionadas ao Metal na Noruega, falavam sobre a infame cena Black Metal de lá, com a queima de igrejas, assassinatos e, mais recentemente, estupros cometidos por alguns dos artistas do Black Metal Norueguês. Porém, cerca de três semanas atrás um dos jornais diários da Noruega trouxe um artigo sobre uma banda Cristã de metal vinda da Austrália tocando num festival de Metal Cristão em Oslo, chamado NordicFest. Sempre me surpreende a maneira como Deus muda as coisas. Os membros da banda BENEDICTION (que assim como o MORTIFICATION também fazia parte da gravadora Nuclear Blast) me disseram no backstage de um show em setembro de 1995 na Alemanha, que meu nome era o número 1 na 'lista da morte' da máfia do Black Metal Norueguês (que listava as pessoas que eles matariam)".


Traduzido de: BlabbermouthWhiplash


Para quem quizer conferir um pouco mais, os arquivos sobres a material estão no site do Mortification em PDF ((in Norwegian)

Apoie o Underground



A pirataria e o download de mp3 NÃO autorizados por bandas feito por sites, programas virtuais e servidores clandestinos (prática criminosa) é um problema que atinge todos os seguimentos musicais.



E a cena cristã em todos os níveis culturais deve ser o lugar de exemplo e honestidade. Veja no texto a seguir, como a pirataria e o download de músicas sem autorização afeta diretamente os músicos: "Pois zelamos o que é honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos homens." II Coríntios 8-21



Não se esqueça , copiar 01 ou 100 cd´s, ou baixando mp3 NÃO AUTORIZADOS pela banda, você deixa de pagar direitos autorais do mesmo jeito, pega sem autorização algo que não lhe pertence, as músicas não são suas, não roube!



De acordo com a Associação Protetora Dos Direitos Intelectuais Fonográficos (APDIF), o crescimento do mercado ilegal de música vem evoluindo de tal forma que, atualmente, 53% dos CDs e 100% das fitas cassete comercializadas no país são piratas. Estima-se que uma, a cada três unidades vendidas, mundialmente, seja ilegal. Uma informação desanimadora à gravadoras e distribuidoras que pagam impostos e principalmente aos artistas de todo país que vivem desta arte.



Mais desanimador ainda é ter conhecimento da existência deste comércio no meio cristão, onde a verdade e a honestidade devem sempre prevalecer. Ao adquirir o CD original de seu artista preferido, o comprador está o incentivando a continuar no meio musical e a se dedicar cada vez mais à esta missão, pois o dinheiro está sendo repassado à gravadora, e os direitos autorais ao compositor e músico.



Dívidas com estúdios, equipamentos de som, instrumentos musicais, estudos, marketing e produção do CD e impostos são pagos com este dinheiro, que é fruto de trabalho honesto. O pirata não gasta nada com os itens mencionados acima, é um verdadeiro sanguessuga, pois age da mesma maneira que um falsificador de quadros ou esculturas.Da mesma maneira sites e provedores clandestinos se promovem a custa de trabalhos honestos e batalhadores distribuíndo músicas sem qualquer autorização prévia do músico ou dá gravadora.



E o que acontece quando você compra um CD falsificado ou faz uso de mp3 não atorizados pelo grupo?




  • Os músicos precisam trabalhar em outro meio, pois a sua arte não é valorizada devidamente.Logo seu artista preferido deverá sumir do mapa.

  • Não trabalhando somente com música, não há tempo para a dedicação necessária, e isto compromete muito a qualidade das composições.

  • Parte do dinheiro arrecadado não é repassado às gravadoras, e estas já não se interessam pelo trabalho do artista, pois não ganham o esperado com ele.

  • Comerciantes e vendedores que tentam trabalhar honestamente vendendo CDs originais não têm um retorno desejável, e isto gera um grande prejuízo.

  • O preço do CD original acaba tendo alta, pois os prejuízos causados pela pirataria são embutidos no preço.



Entendemos também que muitas vezes o preço de um CD original é muito caro, e que não condiz com a realidade econômica das pessoas. O baixo preço dos produtos ilegais, a facilidade de acesso na compra, a falta de consciência sobre a ilegalidade destes produtos e a sofisticação dos esquemas de comercialização e distribuição clandestinos facilitam este comércio.



Porém, é muito importante ressaltar que este tipo de violação ao direito autoral prejudica todo o acervo cultural e o investimento em novos artistas, como já foi dito em parte anteriormente, na medida em que cria um mercado paralelo sem vínculos sociais e econômicos, com aqueles que investem e produzem música.



A música é fruto da inspiração e dedicação do indivíduo, é uma forma de manifestação cultural, assim como o cinema, o teatro, ou a pintura, e deve ser valorizada. Se o preço do CD original não é viável, proteste e não compre, pechinche! Mas não contribua com a pirataria, pois assim a situação só tende a piorar. Reflita !

UnBlack Metal

METAL EXTREMO CRISTÃO - ATÉ ONDE PODE SER IDOLATRIA, RADICALIZMO E DEVOÇÃO?


De 2000 para cá temos acompanhado um crescimento "desordenado" de bandas extremas com membros e temas cristãos no Brasil, especialmente Black Metal. Ao mesmo tempo foi inevitável presenciar o desmoronamento de praticamente 95% delas, segundo um levantamento que fizemos, onde muitas deixaram de existir, outras estagnaram além daquelas que que partem definitivamente para uma direção secular. Muita quantidade, porém pouca qualidade, não no quesito sonoro, mas no comportamento ideológico e devocional. E o que acontece quando "se constrói uma casa na areia"? Simplesmente ela cai deixando seus supostos habitantes expostos ao temporal da vergonha e do ridículo. Queremos aqui comentar sobre a polêmica postura de algumas bandas que carregam ou um dia carregaram o nome de cristão em suas línguas, para que muitos não possam encontrar uma direção errada ou ter dúvidas no momento de se posicionar perante tais situações.


O QUE COSTUMA LEVAR UMA BANDA EXTREMA A ABANDONAR SUA FÉ?


Primeiramente seria a falta de convicção. Por se tratar de um trabalho evangelístico que está muito próximo, ou talvés cara cara com toda liturgia diabólica e suas dimensões espirituais negras mais profundas e diretas, a falta de convicção com o a fé cristã e o Evangelho pode desencadear numa fase de questionamento, conflitos e decisões que o irão levar ao abandono. Outro fator que pode gerar problemas na fé de uma banda ou membro de uma horda cristã é o fascínio pelo vampirismo, ocultismo, prosa gótica e toda uma dimensão e imagem que constrasta com a imagem da Igreja e da família. Tal pessoa se encontra tão fascinada e cega por esses aparatos que as conseqüencias são o isolamento, afastamento, radicalizmo, questionamentos e conseqüentemente o esfriar que irá levá-lo ao monte da decisão e do abandono da fé cristã. Muitas pessoas MAL se convertem, logo já começam um trabalho com banda extrema. E pelo fato de NÃO ter, antes, "construído sua casa na rocha", gastar um tempo em conhecer o Deus de sua salvação, crescer, conhecer a fundo a Bíblia e o propósito de Deus entre outros importantes requisitos, logo tal indivíduo se verá numa condição que precitadamente terá dúvidas se continuará ou não. O preparo e o tempo são importântes para a consolidação de uma nova criatura em Cristo antes de começar qualquer Ministério ou banda, principalmente metal extremo. Particularmente não aprovamos a inclusão de novos convertidos, principalmente se não tiveram acompanhamento e discipulado por alguém maduro. Não aconselhamos barganhas do tipo "venha para a Igreja e caminhe conosco e nós o encaixaremos na formação de nossa horda". Ao desempenhar um Ministério, o membro deverá ter consciência de que estará fazendo tal trabalho por amor a Deus e pelas vidas no mundo, e não por nenhum interesse pois o verdadeiro amor não é egoísta.



O USO DO PENTAGRAMA, BAPHOMET E CRUZ INVERTIDA





Outro grande problema que tem contaminado a mente de membros e grupos cristãos de metal extremo: o uso de símbolos e liturgias comuns no Satanismo como o Pentagrama, Baphomet, a Cruz invertida (segundo a crucificação de Pedro) e camisas de bandas de Black Metal. Alguns usam o pretesto de que é uma maneira de se infiltrar para levar a Luz. Mas o que poderia ser uma "estratégia", torna-se uma postura vista como falta de identidade e personalidade. Além de que pode trazer sentimento de revolta por parte da cena secular por sentirem-se traídos por uma suposta falsa identidade. A convicção da uma fé, seja ela qual for, é bem vinda, até mesmo no Céu (Apocalipse 3:15-16). Não podemos dizer que seja todos os casos, mas em muitos, o uso desta simbologia por um Cristão não passa de uma maneira de driblar a consciência e apreciar o Black Metal "sem culpa". Pura falta de convicção e personalidade que pode gerar frutos confusos e manchas de sangue no véu da uma vida que poderia ser santa e irrepreensível. De maneira nenhuma não aconselhamos tal uso e postura. A Bíblia diz: "Pelos frutos conhecereis a árvore". E por estes frutos, daremos conta um dia a Deus.



OUVIR MÚSICA SECULAR ESPECIALMENTE BLACK METAL


Outro fato muito polêmico: o Cristão ouvir música secular, especialmente Black Metal. Primeiramente vamos considerar o fato da possibilidade de que o Black Metal não tenha letras pagãs e satânicas. Pois bem, nestas condições, o apóstolo Paulo nos ensina que "tudo me é lícito, mas nem tudo convém". Em outras palavras: poderíamos beber? É claro e não é errado. Mas se alguém ao seu lado que teve sérios problemas com alcoolismo, é aconselhável então que não bebamos, para não sermos pedra de tropeço na vida deste alguém. A música secular também se encontra nessas condições. Existem cristãos que são maduros e responsáveis quanto a isto. Ao mesmo tempo, existem aqueles que estão crescendo e que irão atingir a maturidade. A esses, Paulo chama de "débeis na fé". Jesus em uma ocasião chama de "pequeninos". Para estes que não são maduros, a Bíblia nos chama para sermos modelos de crescimento e não pedra de tropeço, pois, como diz a Bíblia: "se fizermos um desses pequeninos tropeçar, é melhor amarrar uma pedra no pescoço e atirar no mar" (Marcos 9:42). Mas como havíamos dito acima de que vamos considerar momentaneamente o fato de tal estilo não ter temas pagãos e satânicos, a verdade é que o Black Metal (e não o metal cristão) tem sua natureza voltada para o mal, temas pagãos e diabólicos, e o cristão precisa se posicionar bem perante tal situação. "Afastai-vos de todo mal" I Pedro 3:11 "Não vos associeis às obras infrutíferas das trevas, antes, porém, reprovai-as" Ef 5:11 "Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele" I João 2:15 "Infiéis, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus" Tiago 4:4 "Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? " Mateus 7:16

Fikem na Paz Extrema de Deus!!!

COSTUMES DE TRIBOS UNDERGROUND NAS IGREJAS



Muito tem-se discutido acerca da cultura underground que ganha cada vez mais espaço nas igrejas evangélicas. Na internet, encontra-se facilmente fóruns com o tema. Depois de ler várias opiniões sobre o assunto, percebi que fala-se muito e não se diz nada. O assunto não é visto como deveria, através também de um viés sociológico sobre o fenômeno das subculturas em nossa sociedade e sobre a postura da igreja em relação a isso. É explícita a completa falta de contextualização ao citar versículos bíblicos nesses debates e sente-se marcante presença das "idéias e frases prontas", aquelas que as pessoas usam mas sem saber o sentido do que dizem. Apenas sabem quando usá-las, mas não têm idéia do que elas significam na verdade. Nas linhas que se seguem, vamos descrever de forma sucinta o que a bíblia diz sobre o estilo underground e algumas de suas peculiaridades, como o uso de piercing, brincos, tatuagem, etc, a fim de elucidar a questão e a mente daqueles que se encontram enganados em toda a sua sinceridade.
O cristianismo é um estilo de vida transcultural. Se a bíblia nos trouxesse em si alguma cultura, esta seria a cultura palestina do 1º século , que foi a época em que os escritores do novo testamento viveram. Mas desde esses tempos remotos, o mundo girou muitas vezes, culturas e impérios surgiram e desapareceram, mas a igreja permaneceu e aqui estamos. Considero uma absurda arrogância dizer que a nossa cultura ocidental é a cultura mais ortodoxa, deixando assim subtender que a própria igreja de Cristo e o resto do mundo por todos os séculos passados viveram em trevas e em pecado até agora em nossos dias. Se devemos discutir a questão pelo viés dos usos e costumes, devemos então admitir que todos são hereges, pois mesmo as igrejas mais tradicionais não cultuam a Deus como a igreja primitiva de Atos.
Uma grande deficiência da igreja moderna também ligada à questão é a interpretação incorreta das escrituras. A igreja não tenta compreender os princípios dos mandamentos que lhe foram dados pelos autores, mas tenta segui-los literalmente, como em uma religião qualquer. Devemos ter em mente que, quando Paulo, por exemplo, escreveu sua carta aos Coríntios, ele escreveu aos Coríntios, e não a mim. Imagine só, que você hoje escreva uma carta para um amigo, contendo várias respostas à uma carta que seu amigo havia lhe enviado anteriormente. Agora imagine que, no ano 4010, alguém encontre essa carta e a leia (suponha que essa pessoa conheça a língua na qual você a escreveu, porque, provavelmente, ela já estará em desuso há muito tempo). O que você acha que essa pessoa, no ano 4010, vai entender? Provavelmente ela entenda alguma coisa. Mas ela vai entender realmente o que você quis dizer? Se essa pessoa quiser entender a mensagem real dessa carta, ela terá que pesquisar sobre a sua vida, a vida de seu amigo, o motivo que levou vocês a enviar cartas um ao outro, deduzir o conteúdo da carta que seu amigo lhe escreveu antes, etc. É exatamente assim que funciona com a bíblia também. Se leio a primeira carta aos Coríntios, eu entendo alguma coisa. Mas será que eu estou entendendo o que a igreja de Corinto entendeu quando recebeu e leu a carta? Será que eu sei o que Paulo queria dizer? Por que Paulo lhes escreveu? Por que eles escreveram a Paulo antes? Como era o mundo há dois mil anos atrás? Como pensavam as pessoas há dois mil anos atrás? Destarte, compreendemos que devemos conhecer e aplicar os princípios que geraram os mandamentos, e não seguir os mandamentos em si simplesmente "porque estão escritos." Todo mandamento tem um princípio, e é isso que devemos compreender.
Devemos esclarecer que o movimento underground deve ser considerado um movimento de subcultura. O termo subcultura é utilizado sociologicamente para se referir a um grupo de pessoas cujo comportamento tem características que o separa da cultura maior (ou dominante) da sociedade na qual ele se desenvolve. Tais grupos são considerando subculturas e não culturas propriamente ditas porque são ligados à cultura maior (ou dominante) e apresentam traços dela. Cada cultura traz em si sua maneira de vestir, falar e pensar, e com as subculturas isso não é diferente. As chamadas "tribos urbanas" adotam visuais chocantes que fogem aos padrões da cultura maior ou dominante, têm seu próprio vocabulário e têm também e principalmente uma outra maneira de ver o mundo, que muitas vezes batem de frente ao pensamento corrente na cultura maior. Vamos aqui nos deter apenas no que diz respeito ao visual dessas tribos, causa de tanta controvérsia no meio evangélico.
O meio evangélico tradicional argumenta que devemos nos apartar do visual underground pois não devemos nos contaminar com as coisas do mundo, mas que devemos ser diferentes, ser luz. É sempre citado João 2:15, que diz: "Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele." Veja bem: já parte-se do pressuposto que o visual das tribos underground é "do mundo". Primeiro ponto: por quê é "do mundo"? Segundo ponto: o que é "mundo"? O primeiro ponto ninguém nunca soube me explicar. O segundo, explico nas linhas que se seguem.
Estamos lendo uma carta que João escreveu para algumas igrejas residentes em lugares próximos uns dos outros; pequenas congregações da Ásia Menor, necessitadas de instrução e conselhos que as ajudassem a viver em plenitude o testemunho da sua fé em Jesus Cristo. Opa, espere aí: então a carta não é pra mim? Não, não é pra você. A carta era para algumas igrejas que existiram há quase dois mil anos atrás. Então, como explicado nos parágrafos anteriores, vamos tentar entender o que os destinatários originais da carta entenderam. João lhes disse que eles não deveriam amar o mundo e nem as coisas que há nele. O que então é o "mundo" e o que são "as coisas que há nele"? Não foi o mesmo João que escreveu no evangelho de João que "Deus amou o MUNDO de tal maneira que deu seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça mas tenha a vida eterna"? Espere aí: quer dizer que Deus amou o MUNDO mas nós não podemos amá-lo? Mas não foi Deus quem criou o MUNDO em Gênesis? Então a bíblia diz que Deus criou o MUNDO e João diz que Deus o amou mas que nós não podemos amá-lo? Que confusão, hein?
Encontramos na bíblia palavras diferentes que foram traduzidas para o português como "MUNDO". Existe na verdade o MUNDO que se refere à criação (como o que Deus criou em Gênesis), o MUNDO que se refere às pessoas em geral (como o de João 3:16) e o MUNDO que João diz que não devemos amá-lo. Esse MUNDO, no grego, é COSMOS, e diz respeito a um SISTEMA organizado e liderado por Satanás, que inclui os que não aceitam a Jesus Cristo e se opõem à vontade de Deus. Esse é o MUNDO que não devemos amar. E o próprio João, no versículo seguinte, expõe o que são as "coisas que há no mundo": "porque tudo que há NO MUNDO, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede DO MUNDO". Logo, vê-se que João não estava tendo uma revelação de Deus para uma igreja preocupada com mesquinharias que surgiria num país que ainda seria descoberto quase 1.500 anos depois de sua morte. João não estava se referindo a nenhuma tribo underground nem da nossa época nem da dele.
Em relação ao uso de tatuagens, é usado o texto de Levítico 19:28: "Pelos mortos não ferireis a vossa carne; nem fareis marca nenhuma sobre vós. Eu sou o Senhor." Este versículo é ainda mais problemático. Vamos supor que devemos segui-lo à risca, como está escrito. Se devemos seguir Levítico 19:28, devemos seguir também Levítico 19:27 (apenas um versículo antes) que diz: "Não cortareis o cabelo em redondo, nem danificareis as extremidades da barba". Ou seja, todo homem na igreja deve ser barbudo com o cabelo quadrado. Se devemos seguir Levítico 19:28, vamos voltar agora dois versículos, e seguir também Levítico 19:26 que diz: "Não comereis coisa alguma com sangue, não agourareis, nem adivinhareis". Quem consegue comer carne que não tenha pelo menos um pouquinho de sangue? Então, todo homem crente dever ser barbudo, do cabelo quadrado e vegetariano. Não é isso que eu vejo naqueles que usam esse versículo para proibir tatuagem. Por que Levítico 19:28 deve ser observado e os versículos anteriores (e posteriores que não vou nem citar aqui) não? Depois, pegue sua bíblia e leia todo o capítulo 19 de Levítico. Por que extrair só um versículo? Simples: conveniência. Para provar o que se quer provar. Para sustentar um preconceito. Nos parágrafos acima vimos que não devemos seguir um mandamento de forma literal simplesmente porque "está escrito". Devemos, na verdade, entender o princípio que levou ao estabelecimento daquele mandamento. Então, por que foi ordenado aos israelitas em Levítico 19:28 que não ferissem a própria carne e que não fizessem marca alguma sobre ela?
Esse mandamento se encontra repetido também em Deuteronômio 14:1: "Filhos sois do Senhor, vosso Deus; não vos dareis golpes, nem sobre a testa fareis calva por causa de algum morto". Esta proibição de fazer cortes e marcas sobre o corpo se destinava, na verdade, a evitar toda contaminação possível com um rito pagão cananeu de fazer incisões e marcas no próprio corpo em honra a Baal, o deus cananeu da fertilidade. Então, esse mandamento foi ordenado para evitar que o povo judeu se contaminasse com qualquer rito pagão dos seus vizinhos cananeus. Vemos então que esse versículo também não serve de suporte a preconceitos e doutrinas. Se serve, então teremos problemas com os outros versículos do mesmo capítulo de Levítico 19. É só escolher.
Em relação ao uso de brincos e piercings, a bíblia nos mostra que as mulheres israelitas usavam piercing. Em Isaías 3:21, lemos: "os sinetes e as jóias pendentes do nariz...". Esse versículo reflete o costume da época de perfurar um lado da narina para colocar nela um brinco (comentário da Bíblia de Estudo Almeida). No contexto desse versículo, Deus está repreendendo as filhas de Sião, dizendo que irá retirar delas todos os seus adornos, "visto que são altivas as filhas de Sião e andam de pescoço emproado, de olhares impudentes..." (Isaías 3:16). O problema, na verdade, não são os adornos, mas o caráter das filhas de Sião. Vemos então que o piercing era um costume das mulheres de Israel e que NUNCA foi repreendido pelo Senhor, pois nesse contexto o que é repreendido é o caráter das filhas de Sião. Se o próprio Deus não repreendeu esse costume, então quem o irá?
Alguns simplesmente acham que tudo isso não é certo nem errado, mas que deve ser evitado porque é "escândalo". Não devemos "escandalizar" os irmãos. Mas o que é "escândalo"? Jesus disse que "é impossível que não venham escândalos, mas ai do homem pelo qual eles vêm! Melhor fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e fosse atirado no mar, do que fazer tropeçar a um destes pequeninos." (Lucas 17:1,2). A idéia dos partidários da doutrina do escândalo é que se eu uso um visual chocante, e alguém me vê e se "escandaliza", então, de acordo com o versículo, seria melhor que alguém amarrase uma pedra de moinho no meu pescoço e me jogasse no mar. Será isso que Jesus quis dizer? Claro, óbvio que não. A palavra "escândalo" no grego é "skándalon" (de onde se derivou a palavra portuguesa escândalo) e significa tropeço ou armadilha, símbolo daquilo que incita ao pecado ou à perda da fé. Escândalo é todo ensino, palavra, obra ou omissão que incita o outro a pecar. Um visual underground não "escandaliza" ninguém, a não ser que uma pessoa comece a falar mal da outra pelo seu jeito diferente de vestir. Nesse caso, a questão não é o visual underground ou o visual "padrão do sistema", a questão é o caráter do maldizente.
O grande problema, na verdade, não está na bíblia. Está nas pessoas que têm dificuldade em aceitar o diferente. Isso não acontece só na igreja. Isso é um problema comum a toda a sociedade e que se encontra presente na igreja, que tenta justificar essa sua posição em versículos descontextualizados, que nada têm a ver com o assunto. Em Apocalipse, João viu "grande multidão, que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos..." (Apocalipse 7:9). Me indago sobre como será no céu o relacionamento dessas pessoas que têm dificuldade em aceitar o diferente com outras pessoas de culturas muito diferentes. Por exemplo, se temos em nossas igrejas brasileiras alguma apresentação de danças africanas em louvor a Deus, todos acham o máximo, pois é algo que não acontece sempre. É uma atração diferente. Todos dizem: "Que legal o jeito dos irmãozinhos africanos louvarem a Deus!". Mas dizem isso porque os "irmãozinhos africanos" vivem bem longe, lá na África, do outro lado do Atlântico. Queria ver se estivessem conosco todos os cultos louvando a Deus de seu modo barulhento e alegre. Com certeza seria necessário haver uma congressão só para eles, porque os mesmos que acharam "o máximo" aquela única apresentação de dança africana não iria dividir com eles todos os cultos. Isso é corroborado pela exclusão das tribos underground das igrejas. A raiz do problema está no preconceito. Alguns argumentam que não têm preconceito porque tentam buscar pessoas de tribos underground para a igreja. Mas como não têm preconceito se quando essas pessoas entram na igreja, têm que cortar o cabelo, tirar os brincos, trocar as roupas, etc, ao invés de trocar apenas de coração? Seria isso conversão? Não é isso que vejo em minha comunidade, a Caverna de Adulão, que surgiu justamente dessa deficiência da igreja em aceitar o diferente. Quando a Caverna de Adulão surgiu, no início da década de 90, ela era apenas um ministério que trabalhava em conjunto com as igrejas, e não uma comunidade como é hoje. O objetivo era alcançar jovens de subculturas diferentes, principalmente os "headbangers" (metaleiros), quando a capital mineira era considerada a capital nacional do Heavy Metal. Esse jovens que eram alcançados eram então encaminhados pela Caverna de Adulão a diversas igrejas, para ali serem tratados e crescer na fé. Mas não foi isso o que as igrejas fizeram. Esses jovens começaram a ser oprimidos dentro das igrejas e não eram compreendidos. Daí, ao perceber que muitos deles já estavam se extraviando, surgiu a necessidade de se reunir todos esses jovens e a Caverna de Adulão se constituiu então como comunidade.
Ser uma nova criatura não é ser 100% diferente do que se era antes de Jesus. Muitos dizem que ao se converter, pessoas provenientes de tribos underground devem mudar o seu visual porque agora são "novas criaturas em Cristo". Seguindo essa lógica de raciocínio, então as pessoas que não eram de alguma tribo underground deveriam então se tornar agora parte de alguma, porque agora é "nova criatura" também. Percebe-se que esse pensamento baseia-se no pressuposto de que tribos undergound são "do mundo". Isso já foi explicado em parágrafos anteriores. Visual underground não é mais certo nem mais errado que o visual padrão do sistema imposto pela classe burguesa. Ambos são simplesmente amorais.
Conclui-se então que não existe base bíblica para proibir o visual das tribos underground nas igrejas. Muito poderia ainda ter-se discorrido sobre o assunto, mas o exposto acima é suficiente para destruir os pilares principais das doutrinas humanas repressivas e preconceituosas de líderes e liderados (ou manipulados) que se preocupam demais com o material e externo e pouco com o transcendente e eterno.


Glauber Ataíde
Este texto pode ser reproduzido livremente, desde que citados autor e fonte

O Rock está a serviço de Deus!!!


Solos de guitarra, bateria pesada, contra-baixo marcando o ritmo acelerado e um vocal forte são características comuns de qualquer banda de rock. E não é diferente com o rock gospel. Desde o início, o ritmo tem ligação com a música cristã. A história conta que o estilo tem influência da música negra que era tocada nas igrejas nos anos de 1950.
Apesar de as canções terem influências do blues, elas se diferenciavam porque tinham um ritmo mais frenético. Até mesmo o Rei do Rock iniciou sua carreira dentro da igreja. Elvis Presley ia com seus pais à igreja e admirava a música gospel. O gosto pela música fez com que ele entrasse para um coral e a partir daí desenvolvesse seu dom. Ele lançou em sua carreira quatro álbuns gospel, Peace In The Valley, His Hand in MineHow Great Thou Art, He Touched Me.
No entanto, com o passar do tempo, o rock foi intimamente relacionado às drogas, sexo e inconseqüência. Tanto que o estigma “Sexo, drogas e rock´n roll” é senso comum na sociedade. “Basta ver como o ritmo é popular entre os jovens que levam um estilo de vida bem diferente do descrito acima para descobrir que a realidade não é esta.” Eu sempre gostei de rock, meus pais são roqueiros. Eu ouvia rock antes mesmo de me converter.
A diferença é que antes eu não prestava atenção nas letras, aí senti necessidade de procurar bandas de rock gospel", conta Paolla Grisolli, membro de uma igreja evangélica em Curitiba. As letras são o grande diferencial das bandas evangélicas. Elas falam de Deus, de amor eterno, salvação. Acredita-se que a primeira banda de rock evangélico que surgiu no Brasil foi a Rebanhão, idealizada por Janires, um profeta que sonhava com a revolução da música gospel no país.
Algum tempo depois surge a banda Katsbarnea, que revolucionou o estilo. O grupo foi criado em 1988 e suas letras tratavam de temas pouco comuns nas músicas cristãs, como drogas, desequilíbrio ecológico e outros temas. A partir daí diversas bandas dão início aos seus trabalhos, algumas como Banda Resgate (SP), Fruto Sagrado (RJ), Oficina G3 (SP), Akza (DF), Kadesh (DF), Catedral e Novo Som, ambas do Rio de Janeiro.
Entre outros grupos Patmus, Codigo C e Banda Militantes representam a segunda geração do rock cristão. O que se chama de terceira geração aparece há alguns anos aqui no país. E tem representantes de Curitiba. O underground curitibano é bem movimentado, não somente no meio secular, termo usado pelos evangélicos para se referir ao que não é cristão, mas também atrai bandas de música gospel.
O cenário foi o que motivou os irmãos Guilherme Nascimento, Eduardo Nascimento e Márcio Carvalho, da banda Menorra, a se mudarem de Porto Alegre para Curitiba. “A gente decidiu se mudar para cá, porque viu que tinha um cenário legal, um pessoal que apoiava a banda. E lá em Porto Alegre estávamos parados, não tinha muito show. Nos mudamos no começo de 2004 e começamos a divulgar o trabalho da banda”, conta Guilherme, guitarrista do grupo.
A banda gravou seu primeiro cd, intitulado Somos Iguais, de forma independente. E recebeu em 2005 o Troféu Sara Brasil FM, premiação anual organizada pela rádio homônima ao prêmio, como melhor banda de rock Gospel de Curitiba.
Para Leandro Prado, baixista da Menorra, é difícil conseguir espaço para divulgar o trabalho do grupo. “A gente toca nas igrejas, nos eventos do meio. E assim a gente vai conquistando espaço. Nossa forma de divulgação é a rádio que é restrita ao meio cristão e expandir o público é complicado”, afirma. Apesar disso, a banda tem feito show por toda a região Sul, e já tocou para um público de 15 mil pessoas, na Marcha para Jesus, evento evangélico, de 2005. O principal objetivo destas bandas é evangelizar através da música.
Márcio Carvalho, vocalista da Menorra, defende esta idéia. “A música é um meio de divulgação do Reino de Deus. O rock é visado como música do mal, mas a gente está aí para provar que isto é errado”, diz. Para Daniel Krüger, baterista da banda Golgotha, a música pode ser um grande instrumento de evangelização. “Testemunhamos isso em nossos shows, pelos e-mails que recebemos, testemunhos que ouvimos. O rock é uma linguagem universal. Por isso, muitas pessoas que não estariam interessadas em entrar num templo para ouvir uma pregação sobre Jesus, param para ouvir uma música que lhes agrade e trate de temas espirituais”, conta.
Sobre a máxima de que o rock não é música de Deus, Márcio afirma que tudo é obra de d'Ele. “Quem fez a música foi Deus. E a finalidade da música é para adorá-Lo. Na verdade o Pai do rock é Deus”. Krugüer compartilha da mesma opinião de Márcio. “O Rock nada mais é do que um estilo musical. Uma espécie do gênero música e, portanto, é igualmente criação divina. Assim sendo, deveria também expressar a Glória de Deus. No entanto, o rock (assim como a música em geral) não está, em sua essência, a serviço de ninguém! É o livre arbítrio do coração humano que define isso”, afirma.
Uma das grandes dificuldades de quem começa um trabalho como este de falar de Deus através do Rock é enfrentar o preconceito existente até mesmo nas igrejas. “Em alguns momentos sofremos preconceito. Em nossa própria igreja, para ser sincero. Mas a partir do momento em que nossa comunidade entendeu que tínhamos um compromisso sério com a obra do Senhor, o preconceito ruiu”, conta Krüger. “Foi difí­cil no começo mas hoje não mais”, complementa Marcell Silva, vocalista da Golgotha. Nos planos da banda está o lançamento do segundo cd, que deve acontecer ainda este ano junto com um vídeoclip. “Após, a idéia é buscar espaços fora do âmbito evangélico, pois sentimos que nossa música está pronta para isso”, conta Krüger.Desde quando surgiu o rock é um ritmo que rompe barreiras, quebra as regras. Nas igrejas ele também tem essa missão. Muitas congregações ainda alimentam o preconceito quanto ao estilo e seus adeptos. O Pastor Alexandre Pevidor, acredita que cada instituição tem liberdade para optar quanto ao estilo de louvor das celebrações. “Cada igreja é livre para escolher seu próprio estilo. Algumas igrejas são predominantemente jovens. Esta igreja certamente não terá conflitos sobre o rock na adoração, quanto certamente o terá uma igreja predominantemente adulta, especialmente com membros que viveram o período da revolução musical (1970) e viram esta forma musical como "um mal que corrompe a sociedade”, explica.
Apesar das barreiras impostas por formas de pensamento preconceituosas o rock tem sido bem aceito pelos membros e líderes das igrejas. Oséias dos Santos Silva, líder de um ministério de louvor, grupo de música de uma igreja, vê de forma positiva a entrada deste estilo nas igrejas. "É surpreendente o quebrantamento de almas usando o melhor da música. Vemos a conversão de vidas que são tocadas através da música, e suas devidas letras, falando aos corações de todos", afirma. A Igreja Bola de Neve é conhecida por utilizar o rock em suas celebrações.
A igreja tem um estilo jovem e atrai muitas pessoas. “Quando cheguei na igreja me indicaram várias bandas. Era uma forma de eu conhecer mais e me interessar a ficar na igreja”, conta Bruno Thiago Aschwanden. Ele também acredita que o rock tem potencial para atrair os jovens. “Foi assim comigo”, lembra Bruno.
A ascensão deste estilo musical é tão evidente que tem despertado o interesse de pessoas que estão dispostas a dar oportunidade para as bandas cristãs. Um projeto intitulado Jovens Puro pretende reunir grupos da capital paranaense para gravar um cd especialmente de rock evangélico. Serão aproximadamente quinze bandas. Fábio Gazabin, um dos responsáveis pela iniciativa, explica o critério de seleção dos grupos. “O critério principal é saber se a banda ou ministério, tem realmente uma comunhão com Deus e vivem uma vida sadia; claro que é muito difícil de saber pois são 15 bandas multiplicadas por 5 integrantes, são muitas vidas. Mas conversando com cada líder de suas igrejas, eles são abençoados e liberados para participarem".
Gabazin vê o projeto como forma de oferecer aos ministérios um apoio, que segundo ele, é o que falta no cenário do rock cristão. "As bandas não têm um incentivo e não saem nunca para tocar em outras igrejas e eventos. E irem de encontro a quem precisa ouvir o que Deus tem pra nossas vidas", diz. As bandas já estão em processo de gravação e o lançamento do cd ocorre dia 15 de agosto, na Comunidade Cristã Nova Jerusalém, no Bairro Alto. Cada banda grava duas músicas e tem meia hora para se apresentar no evento. Os ingressos custam R$ 15,00, e cada ingresso dá direito a um cd da coletânea. Para Gabazin o trabalho destes grupos é de extrema importância. "Acho muito gratificante quando uma banda decide fazer algo fora da igreja levando aos jovens o jeito certo de ter uma vida sadia sem drogas, e o melhor com muito Rock´n Roll”, confessa.
E assim com essa e varias outras bandas 100% de Deus, o rock gospel ganha cada vez mais espaço no meio Cristão.Mostrando que também é possivel louvar ao Senhor com um som forte e pesado!!!

Rock, Instrumento do Diabo?




Rock Instrumento do Diabo? Vamos ao princípio: no século passado, os negros evangélicos dos Estados Unidos eram impedidos de cultuar a Deus nas mesmas igrejas que os brancos, e assim nossos irmãos "de cor" criaram um estilo próprio de culto com músicas bastante alegres.


Disto se originou dois estilos: o Espiritual Negro ou Gospel (Contração da frase inglesa "God spell": falando de Deus) e o Rhythm Blues. Passado alguns anos eles aceleraram o compasso do Blues, dando origem ao Rock and Roll.


Porém Satanás, que tem como objetivo deturpar toda a criação de Deus, roubou o Rock e colocou-o nas mãos de pessoas sem nenhum compromisso com a Verdade, disseminando toda podridão oriunda do inferno. Mas ele não seria tão ingênuo em usar somente um estilo de música. Veremos:


Na Bossa Nova e MPB é sabido que cantores eram e são assíduos freqüentadores de terreiros de macumba, chegando às vezes a consagrar suas músicas "ingênuas" a demônios. De onde vem a inspiração? Podemos afirmar que a Bossa Nova e MPB são instrumentos do diabo?


Na Música Pop, alguns cantores deturpam valores morais e outros despejam suas teorias antropocêntricas mergulhadas na Nova Era. Podemos afirmar que a Música Pop é um instrumento do diabo?


O que dizer da Música Baiana que declaradamente leva as pessoas a prestar culto a demônios ou faz chocarrices com coisas sérias para Deus? Da Música Sertaneja, que muito se toca nas igrejas e que nas mãos de pessoas fora da visão de Deus induz abertamente a prostituição e a infidelidade. São instrumentos do diabo?


Os Clássicos (Strauss, Beethoven, Verdi, etc...) são utilizados nas liturgias das igrejas de Satanás. São instrumentos dele?


Há um estilo de música denominada "New Age" ou "Nova Era" que consiste em um ritmo suave, calmo, tranqüilo, harmonioso e de origem hindu que leva as pessoas ao relax e meditação, acelerando ou diminuindo as ondas cerebrais do indivíduo. É uma música totalmente oposta ao Rock, mas o diabo também a utiliza para escravizar e oprimir seus seguidores.


Portanto não é só o Rock que sofre nas mãos de Satanás, mas todo os estilos que Deus criou. Paulo diz em Rm. 8:22: "Toda a criação a um só tempo geme e suporta angústias". Consideramos a música como um bisturi. Se estiver nas mãos de um assassino irá destruir vidas, mas com os médicos salvará vidas.


Algumas pessoas usam a frase de uma música de Raul Seixas: "O diabo é o pai do Rock. Ele mesmo me deu o toque" para provarem suas "teorias". Mas Cristo disse: "Vós tendes por pai o diabo, e quereis satisfazer os desejos do vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira" (João 8:44).


Em Atos 10:9-16, Pedro tem uma visão em que o Espírito Santo de Deus manda comer animais impuros, mas ele como judeu recusou, sendo repreendido: "Ao que Deus purificou não considereis imundo". Hoje, a maioria dos corinhos que cantamos nas igrejas evangélicas têm base rítmica no Rock, como "Homem de Guerra", "Vem com Josué", "Leão de Judá", "Celebrai" e outros. Estamos entrando em contradição? Podemos afirmar que estes corinhos não são sacros?


Há dois tipos de música evangélica: uma para adoração e outra para evangelização, e assim Deus tem levantado bandas de Rock comprometidas com Ele dentro de uma visão de evangelização como o Bride, Whitecross, Petra, Mortification, etc... No Brasil também há inúmeras bandas que através de suas músicas pregam a Cristo como única solução para todos os problemas do homem. Elas encaram o Rock como instrumento dado por Deus para ganhar almas, retirando-as do lamaçal do pecado, cumprindo assim as ordens que Nosso Mestre Cristo Jesus, filho do Deus Altíssimo, expressas em Marcos 16:15-16, porque antes de sermos "roqueiros", somos servos do Senhor dos Senhores.


Encaramos as bandas como um ministério dado pela vontade de Deus (I Co 1:1). Nesta visão, falamos de Deus para as pessoas oprimidas pelo diabo, pessoas que dificilmente vão a uma igreja. Por isso, nós, conhecedores da Verdade, temos que ir até eles. "Não precisam de médico os sãos e sim os doentes" (João 8:44). Irmãos, nosso objetivo é fazer uma alerta e pedir a vocês que orem por todas as bandas, independentemente de estilos. "Porque nossa luta não é contra a carne e sangue, mas contra as potestades e principados, contra os dominadores desse mundo tenebroso" (Efésios 6:12). Façamos como as sábias palavras de Paulo: "Se anuncio o evangelho não tenho do que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho" (I Co 9:16).


Que Deus abençoe a todos!